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Compol 2024 chega a São Paulo e Márcio Lemos marca presença

O maior evento de comunicação política e institucional do país chega a São Paulo. A Compol SP ocorreu nos dias 16 e 17 de maio e irá reunir grandes nomes do marketing político do Brasil por meio de palestras e workshops que tem o objetivo de enriquecer o conhecimento e a atuação de muitos profissionais da área.

Dar a oportunidade de novos profissionais escutarem a voz de já consolidadas na profissão, é investir em futuros membros da área que, através de alguns conhecimentos adquiridos ao longo do tempo, podem um dia voltar na figura de palestrante e passar suas vivências para outros novos comunicadores da próxima geração.

Com presença confirmada e palestra garantida para o dia 17, o CEO da ML Comunicações, Márcio Lemos, aponta para a importância desse encontro e ressalta os assuntos relevantes que leva em suas apresentações.

“No Compol, além de muito network, tem muito aprendizado. Nos eventos, eu sempre levo minhas palestras que tratam sobre pré-campanha ou sobre o poder da conexão, que são duas coisas muito relevantes para o momento do profissional de comunicação política. O Compol revolucionou o mercado e trouxe uma nova dinâmica de trabalho, representando um grande marco para nossa área”, finaliza Márcio.

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Rio Grande do Sul e a mobilização nas redes sociais: como as plataformas podem ser tanto uma benção quanto uma maldição

 

O Brasil está em lágrimas pela situação de várias famílias do Rio Grande do Sul que estão sendo afetadas pelas enchentes causadas pelas fortes chuvas. O número de mortos, desaparecidos, desalojados e desabrigados, vem crescendo vertiginosamente. Neste momento a empatia é um sentimento que deve se sobrepor a todos os outros.

 

Com todos esses acontecimentos, está ocorrendo uma grande mobilização nas redes sociais. Vários perfis estão compartilhando maneiras de ajudar as vítimas, seja financeiramente ou com a doação de suprimentos. De modo geral, os posts indicam o que e onde doar os mantimentos e chaves pix para fazer transferências para fundos que irão ser direcionados para as famílias atingidas.

 

Assim, as redes sociais, mais uma vez, se mostram como um antro de influência e disseminação de ideias. Porém, existe uma via de mão dupla. Há pessoas que compartilham e se utilizam dessas plataformas para de fato conseguirem alcançar o bem comum daquela população necessitada. Em contrapartida, existem aquelas que estão apenas “surfando na onda” para conquistarem engajamento, seguidores e reações, ou até mesmo para aplicarem golpes.

 

Essa realidade, faz com que se crie um desconfiança quanto às reais intenções de uma pessoa ao compartilhar uma corrente de ajuda. O pix que é enviado para um fundo de auxílio pode parar no bolso de um golpista, assim como as pessoas podem enaltecer um influencer que está “pagando” de benevolente, quando na verdade ele está apenas se aproveitando da situação. 

 

Isso só corrobora para indicar o impacto e influência que as redes sociais têm em determinados assuntos. Dessa forma, ao mesmo tempo que esse recurso deve ser utilizado para o bem, as pessoas devem tomar cuidado com as malícias presentes no meio. Além disso, o debate sobre a responsabilidade dos indivíduos nessas plataformas deve sempre estar em pauta, visto que, ações desrespeitosas à assuntos delicados como esse, não devem sair impunes.

 

Que em meio a esta turbulência, a humanidade floresça dentro de cada um.

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Eleitores têm pouco tempo para regularizar seus títulos e políticos veem uma forma de explorar isso nas redes sociais

Um momento decisivo para a política nacional está se aproximando: as eleições municipais de 2024. As campanhas estão a todo vapor e os candidatos já estão na busca para, cada vez mais, angariar pessoas para seu eleitorado. Porém, ainda existem alguns cidadãos que ainda não regularizaram sua situação eleitoral. Nessa leva, muitos não comparecerão às urnas no dia 6 de outubro, fazendo com que os resultados possam beneficiar não a maioria da população, mas sim a maior parte daqueles que decidiram votar, o que de certa forma, prejudica o exercício democrático. 

 

Mas calma, a situação ainda é reversível! Os eleitores e eleitoras que já possuírem cadastro biométrico podem regularizar seu título, trocar de domicílio e atualizar dados cadastrais até o dia 8 de maio, visto que no dia seguinte, o cadastro eleitoral será fechado. Lembrando que, segundo a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), nenhum requerimento pode ser recebido 150 dias antes da data das votações, portanto, passado este momento, a situação do eleitor ficará irreversível até o final dessas eleições. Cabe ressaltar ainda que, nas últimas eleições presidenciais, o país registrou o maior número de abstenções da história, quando mais de 32 milhões de brasileiros não apareceram para votar.

 

Para conferir a situação do seu título, basta entrar no site: https://www.tse.jus.br/#/, ir na aba “serviços”, logo após em “situação eleitoral”. Depois de colocar seu CPF na barra de texto, você consegue ver em que ponto se encontra sua vida de eleitor. Caso não tenha votado por três eleições consecutivas sem justificativa, uma multa será aplicada. 

 

Para regularizar a situação, o site é o mesmo. Desta vez, primeiramente, deve ser selecionada a opção “serviços eleitorais”, passando para o “autoatendimento eleitoral”, depois “título eleitoral” e por fim, “regularize seu título cancelado”. Após preencher os dados, a situação será normalizada em até 5 dias úteis. Em caso de multa pendente, será necessário gerar um boleto, localizado no item “Multa eleitoral” no “autoatendimento eleitoral”.

 

Com as campanhas acontecendo, atentando-se mais às redes sociais, muitos candidatos percebem que suas contas podem ser uma via de mão dupla tanto para conseguir votos, quanto para incentivar o eleitorado a regularizar sua vida eleitoral. Assim, posts referentes ao assunto podem fazer com que as pessoas corram atrás da normalização de seus títulos e, por ventura, acabem se interessando mais no trabalho daquele político que as instigou a fazê-la. Essa é mais uma forma que o meio digital fornece aos candidatos de alavancarem suas imagens e conseguirem trazer mais eleitores para o seu lado.

 

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O impacto do digital nas eleições municipais de 2024.

A tecnologia, evidentemente, mudou a forma como as eleições são pensadas. A aderência das urnas eletrônicas a partir de meados dos anos 90 foi um início das mudanças no processo eleitoral no Brasil. Porém, a chegada dos meios digitais foi quem ocasionou mais transformações.

O número cada vez maior de pessoas conectadas à internet no Brasil, que segundo a TIC domicílios, chega a 156 milhões, indica que uma comunicação, que antes era majoritariamente feita no “cara a cara” ou pela propaganda eleitoral da televisão, estão se estendendo para plataformas da web.

Sendo assim, o processo eleitoral acaba sendo impactado pelo avanço dos meios digitais. As redes sociais são o maior expoente dessa realidade, visto que, de acordo com o DataSenado, 45% da população tem os votos influenciados por essas mídias. A velocidade, praticidade e alcance da internet é uma importante chave para o crescimento dessas plataformas enquanto formadoras de opinião no meio político.

Se tratando de eleições municipais, existem certas variáveis na comunicação por conta das diferenças nas localidades. Os números expostos pelo TIC domicílios expõem que 84% da população possui acesso à algum tipo de rede, assim, infere-se que 16% ainda não dispõe desse meio. Portanto, a estratégia de campanha deve ser alterada em casos onde o eleitorado não consuma as informações por um ou outro determinado canal.

Por exemplo, em uma cidade afastada onde a maioria dos moradores não possui acesso à internet, não faz sentido o uso de propaganda via web na região, sendo necessário, dessa forma, que outros meios sejam encontrados, tais como carros de som, cartazes etc. No entanto, de modo geral, tal como foi expresso nos números, é possível notar que, na maioria dos casos, a utilização das mídias sociais se sobressai às demais, e isso tende a aumentar cada vez mais, fazendo com que as constantes transformações na propaganda eleitoral tomem conta do cotidiano de todos os eleitores.

Com as eleições municipais de 2024 se aproximando, é esperado que a produção de conteúdos de propaganda política na internet seja massiva e que essa realidade exposta se comprove na grande maioria dos locais. Entendendo que as mídias digitais, tais como as redes sociais, trazem muitos benefícios e permitem que muitos candidatos façam campanhas sem saírem de casa, é possível que muitos sejam eleitos com pouca “presença na rua”. Porém, é indispensável lembrar que campanhas políticas ainda são feitas com olho no olho e as pessoas tendem a esperar encontrar seus candidatos. Por isso, fazer o uso do digital bem feito e mesclar com atividades externas é muito importante.

Para Márcio Lemos, CEO da ML Comunicações, o digital mudou muito o jeito de fazer comunicação política. “Hoje temos um acesso mais rápido às pessoas. As notícias que antes só chegavam aos eleitores quando a imprensa liberava, agora podem ser reverberadas em instantes. Esse é o poder dos meios digitais: falar com muita gente de forma rápida e, na comunicação política, de maneira estratégica”, apontou Márcio.

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A velocidade da exposição e a força do júri digital

O ano é 2023. A sociedade civil e a classe politica discutem diariamente os efeitos negativos que o racismo, o machismo, a homofobia, a xenofobia e todo tipo de preconceito ainda causam na sociedade. Porém, infelizmente, ainda nos deparamos com discursos que insistem em propagar esse tipo de pensamento arcaico e criminoso. O que muda de um passado sem muito acesso a tecnologia e ainda se conectando ao mundo digital, é a velocidade da informação, principalmente com o advento das redes integradas, usuários atentos e ativos, trabalhando como vigilantes “full-time”.

Um exemplo é o caso recente do vereador de Caxias do Sul (RS), Sandro Fantinel, que era do Patriotas, partido de direita, conservador, que também não aceitou a posição xenófoba do agora, ex-membro do partido, expulso após o ato desrespeitoso. Mas esse tipo de fala e ato, acontecia no passado? Com toda certeza sim, porém, minutos após a fala, a comunidade digital já estava se posicionando, outros políticos sabendo e repudiando a atitude, toda imprensa noticiando e a equipe do vereador, provavelmente tentando gerenciar a crise. A quantidade de compartilhamentos por minutos é tão rápida e tão eficaz, que as consequências acabam vindo mais depressa. Essa é a grande diferença: a rapidez da informação. 

Então chegamos a algumas conclusões: não existe mais espaço para preconceitos, ainda mais vindo de representantes da população. As pessoas estão conectadas, antenadas e não toleram mais falas desrespeitosas. Se você falar besteira, será exposto e julgado pelos milhares de usuários das redes sociais. E sim, a opinião deles importa, porque são eles que pressionam o parlamento, os poderes e as autoridades, para que atitudes sejam tomadas. Um outro ponto é que todo “player” político, antes de falar qualquer coisa, deve discutir com uma equipe preparada as melhores forma de abordar um tema, como se portar e como se comunicar. Lembre-se que uma boa estratégia de marketing e comunicação pode te salvar. Já a falta dela pode te afundar de vez. 

Por fim, vale salientar que os veículos de imprensa estão de olho, e qualquer movimento atípico nas redes já ativa um “alerta”. Eles colhem as informações, contando as vezes com a participação da sociedade e transformam aquilo em matérias, positivas ou negativas. Isso acaba dando um novo papel para quem está compartilhando informação, transformando a pessoa em uma espécie de “correspondente”. A internet não perdoa e o júri digital é rigoroso. Cuidado!

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A guerra de narrativas e o limite do espetáculo

No dia 8 de março é comemorado o dia internacional da mulher. Originalmente, a data era utilizada para marcar a luta das mulheres por melhores condições de trabalho e direitos políticos, mas com o passar dos anos, tornou-se também uma oportunidade para celebrar as conquistas das mulheres e refletir sobre os desafios que ainda enfrentam.

As mulheres ainda lutam por igualdade e espaço, principalmente quando falamos sobre política, já que o Brasil está entre os países com menor participação feminina nos parlamentos federais. E para provar que as mulheres ainda tem um longo caminho até conquistar o devido respeito, ainda vemos parlamentares diminuírem a luta das mulheres, como fez o então deputado federal mais votado do país, Nikolas Ferreira, que usou uma peruca em sua fala na Câmara dos Deputados, diminuindo e fazendo chacota da igualdade de gênero. O caso gerou grande repercussão nas redes sociais e levantou questionamentos sobre até que ponto é aceitável expor opiniões e críticas, sem ultrapassar os limites do respeito e da ética.

É aí que fica a pergunta: pode tudo mesmo? Muitos políticos usam a tribuna para expressar suas opiniões, fazem discursos fortes e entram em embates. Até aí, tudo bem. Mas e quando isso vira um grande espetáculo? A estratégia de comunicação é certeira, sim, pois discursos assim ganham espaço na mídia, se tornam assuntos mais comentados e vão para as capas de jornais. Numa outra perspectiva, desaponta, já que vemos os parlamentares eleitos pelo povo se apequenarem, transformado o plenário numa “briga de quinta série”.

É preciso refletir sobre até que ponto uma opinião pessoal pode ferir a dignidade de outras pessoas e ultrapassar os limites do respeito. Ainda que a liberdade de expressão seja um direito fundamental e essencial em uma democracia, ela deve ser exercida com responsabilidade e ética. Por isso, é fundamental que os parlamentares tenham consciência de que suas opiniões e comportamentos refletem diretamente em sua atuação política e na imagem do país como um todo. Sabemos que na política a guerra de narrativas faz toda diferença na hora de conquistar o eleitorado, mas estamos evoluindo e entendo que deve sim haver um limite.

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Ataques a escolas levantam novo debate sobre videogames

Os recentes ataques a escolas ocorridos em alguns estados têm causado consternação e tristeza. É alarmante ver esses eventos acontecerem em uma escala tão ampla e em curtos períodos de tempo. Em alguns países, ataques e massacres não são divulgados pela imprensa, uma vez que as forças de segurança e estudiosos entenderam que notícias sobre esses eventos podem motivar novos ataques. Alguns dos perpetradores chegam a compartilhar em fóruns proibidos suas intenções e são ovacionados por outras pessoas.

No Brasil, alguns veículos de mídia estão tomando providências semelhantes, como o Grupo Globo, que decidiu não divulgar mais os nomes e imagens dos autores de ataques. Nesse contexto, políticos de todo o país têm se manifestado de várias formas, por meio de textos, vídeos e posts nas redes sociais. Projetos de lei foram apresentados, frentes foram criadas e atores políticos se mobilizaram de diversas maneiras.

É comum que alguns players culpem os videogames de forma simplista quando casos extremos acontecem. Apesar de pesquisas já terem mostrado que não há uma ligação direta entre jogar jogos violentos e comportamentos violentos na vida real, essa narrativa ainda volta à tona de tempos em tempos. Em 2019, o ex-vice-presidente do Brasil, General Mourão, foi uma das pessoas que estabeleceu uma conexão entre o atentado a uma escola em Suzano, cidade do interior de São Paulo, e jogos violentos.

Diversas revisões de literatura, que analisam várias pesquisas e estudos sobre a relação entre jogos e violência, não encontraram evidências convincentes de que jogar jogos violentos esteja diretamente associado a comportamentos violentos na vida real. Essas revisões foram conduzidas por instituições como a American Psychological Association (APA), a American Academy of Pediatrics (AAP) e a Royal Society. A violência é um comportamento complexo e multifatorial, influenciado por uma série de fatores, como ambiente familiar, contexto social, predisposição genética, entre outros.

O tema da violência nas escolas deve ser debatido de forma séria e consistente, visando a proteção das unidades escolares, professores, profissionais e, principalmente, dos alunos. É necessário investir em mais segurança, novos métodos de monitoramento, assistência psicológica e recursos para lidar com momentos de tensão. Ao analisarmos mais atentamente o ponto de vista da comunicação, fica claro que questões importantes muitas vezes são tratadas de forma populista, e os parlamentares as utilizam de maneira irresponsável. O deputado Zé do Trovão (PL-SC) é novo protagonista da briga contra os jogos.

Não sabemos aonde esse embate vai dar, mas torcemos que propostas firmes e ações efetivas sejam colocadas em prática e ataques sejam minimizados.