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Eleitores têm pouco tempo para regularizar seus títulos e políticos veem uma forma de explorar isso nas redes sociais

Um momento decisivo para a política nacional está se aproximando: as eleições municipais de 2024. As campanhas estão a todo vapor e os candidatos já estão na busca para, cada vez mais, angariar pessoas para seu eleitorado. Porém, ainda existem alguns cidadãos que ainda não regularizaram sua situação eleitoral. Nessa leva, muitos não comparecerão às urnas no dia 6 de outubro, fazendo com que os resultados possam beneficiar não a maioria da população, mas sim a maior parte daqueles que decidiram votar, o que de certa forma, prejudica o exercício democrático. 

 

Mas calma, a situação ainda é reversível! Os eleitores e eleitoras que já possuírem cadastro biométrico podem regularizar seu título, trocar de domicílio e atualizar dados cadastrais até o dia 8 de maio, visto que no dia seguinte, o cadastro eleitoral será fechado. Lembrando que, segundo a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), nenhum requerimento pode ser recebido 150 dias antes da data das votações, portanto, passado este momento, a situação do eleitor ficará irreversível até o final dessas eleições. Cabe ressaltar ainda que, nas últimas eleições presidenciais, o país registrou o maior número de abstenções da história, quando mais de 32 milhões de brasileiros não apareceram para votar.

 

Para conferir a situação do seu título, basta entrar no site: https://www.tse.jus.br/#/, ir na aba “serviços”, logo após em “situação eleitoral”. Depois de colocar seu CPF na barra de texto, você consegue ver em que ponto se encontra sua vida de eleitor. Caso não tenha votado por três eleições consecutivas sem justificativa, uma multa será aplicada. 

 

Para regularizar a situação, o site é o mesmo. Desta vez, primeiramente, deve ser selecionada a opção “serviços eleitorais”, passando para o “autoatendimento eleitoral”, depois “título eleitoral” e por fim, “regularize seu título cancelado”. Após preencher os dados, a situação será normalizada em até 5 dias úteis. Em caso de multa pendente, será necessário gerar um boleto, localizado no item “Multa eleitoral” no “autoatendimento eleitoral”.

 

Com as campanhas acontecendo, atentando-se mais às redes sociais, muitos candidatos percebem que suas contas podem ser uma via de mão dupla tanto para conseguir votos, quanto para incentivar o eleitorado a regularizar sua vida eleitoral. Assim, posts referentes ao assunto podem fazer com que as pessoas corram atrás da normalização de seus títulos e, por ventura, acabem se interessando mais no trabalho daquele político que as instigou a fazê-la. Essa é mais uma forma que o meio digital fornece aos candidatos de alavancarem suas imagens e conseguirem trazer mais eleitores para o seu lado.

 

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Os políticos utilizam as redes sociais da forma correta?

As redes sociais, sem dúvidas, mudaram a concepção de veiculação de propagandas, campanhas e informações. De acordo com uma pesquisa da Consultoria em Marketing Digital Conversion, os brasileiros ficam conectados, em média, por quatro horas e oito minutos por dia nas redes. Por isso, esses meios se tornaram um ótimo local para se trabalhar a imagem de uma figura política. Atraídos pelos números, muitos políticos, sejam candidatos ou em mandato, colocam grande força em suas redes sociais, no entanto, muitos se enganam na hora de usar essas plataformas. 

 Pode ser frustrante para um político ver que seus números não estão condizentes com o que ele imaginava quando entrou nas redes sociais. O que ele está fazendo de errado? Qual é o melhor caminho a seguir?

É aí que o marketing político entra. Não adianta simplesmente soltar conteúdo atrás de conteúdo sem estabelecer uma lógica por trás desses lançamentos; ou seja, é necessário que certos aspectos sejam definidos antes para que uma comunicação efetiva seja de fato executada. Assim, é necessário o conhecimento e definição do público-alvo, bem como o entendimento da abordagem e da mensagem que o político quer passar, e isso só é possível por meio de uma estratégia.

Muitos acabam optando por tentar viralizar e acabam fugindo do que é uma comunicação política eficaz. Porém, é evidente que alguns também entendem que ser viral pode ser uma estratégia, desde que tudo tenha um sentido e não seja feito “apenas por fazer”, principalmente no instagram, que hoje é uma das redes sociais mais consumidas no Brasil.

Segundo pesquisa do DataSenado, 45% da população brasileira tem seu voto influenciado pelas redes sociais. Isso se deve ao encurtamento do espaço entre o eleitor e o candidato que essas plataformas promovem. Com isso, o retrato final dessa realidade é que  o político deve manter um nível para ser visto como uma figura importante e não como um mero criador de conteúdo ou influencer, visto que  pessoas votam em quem elas confiam e se identificam, e não em que elas acham um bom produtor de “memes” ou “trends” lançadas de maneira aleatória.

No fim, a chave para o sucesso nas redes sociais é: um marketing político bem definido e eficaz.