O maior evento de marketing político e institucional do Brasil está desembarcando em outra cidade. Desta vez, nos dias 24, 25 e 26 de junho, o Compol estará em Florianópolis (SC). O evento irá mais uma vez reunir grandes nomes da área no Brasil por meio de palestras e workshops. Como de costume, a ML Comunicações, na figura de seu CEO e fundador, Márcio Lemos, fará parte da convenção.
O publicitário, pós-graduado em marketing político, marcará presença no dia 24, segunda-feira. Nesta data, às 15 horas, Márcio apresentará sua palestra intitulada “Como transformar sua carreira: do interior para o Brasil”.
O evento tem o objetivo de enriquecer o conhecimento dos presentes e, principalmente, daqueles que estão começando sua caminhada na comunicação política. Dar a oportunidade de novos profissionais escutarem e se inspirarem por figuras de destaque no marketing político é investir no futuro da profissão.
Márcio Lemos aproveita a oportunidade para ressaltar os benefícios da reunião e como ela auxilia na construção de profissionais. Evidenciando também o tema de suas apresentações.
“O Compol é um ambiente perfeito para o aprendizado em nossa área. Tenho muito orgulho de ser um membro ativo desta convenção e sentir que posso ajudar, cada vez mais, novos profissionais e outros interessados. Dito isso, em minhas palestras gosto de tratar da pré-campanha ou poder da conexão, que são duas coisas muito relevantes para o momento do profissional de comunicação política”, aponta Márcio, completando que “o evento revolucionou o mercado e trouxe uma nova dinâmica de trabalho, representando um grande marco para nossa área”.
O Rio de Janeiro será palco do novo encontro Nacional do ‘Compol 2024’, o maior evento de Comunicação Politica e Intitucional do País.
O encontro que será realizado nos dias 05 e 06 de abril, (sexta e sábado) na Faculdade Facha, é destinado principalmente, a todos que compõe o segmento da política, seja municipal, estadual ou nacional.
Entre o público alvo, estão Assessores de Comunicação, Políticos e Candidatos, Agentes Públicos e Estudantes de Comunicação, mas qualquer pessoa que se interesse pelo tema, também pode participar.
Nos dois dias do evento, serão realizadas 30 palestras com profissionais especialistas em Comunicação Política.
Entre eles, estará como palestrante, Marcio Lemos, CEO da ML Comunicação, agência de marketing político, que teve como base profissional o Estado do Rio de Janeiro. “É uma grata satisfação, dividir o Compol aqui no meu querido Rio de Janeiro, com outros profissionais da comunicação. Juntos, vamos oferecer uma grande imersão para os que estiverem presentes no evento. Garanto que o participante sairá com muito conteúdo e atualizações dessa nossa área” disse o publicitário Marcio Lemos.
O espaço destinado para o Compol na Faculdade Facha, tem capacidade para cerca de 130 pessoas. “Por isso, quem estiver interessado, deve agilizar com as suas inscrições”
30 Palestrantes (especialistas em comunicação política): Joyce Trindade, Fernando Stern, Deputada Laura Carneiro, Andressa Sampaio, Rafaela Bastos, Márcio Lemos, Dado Dias, Igor Marques, Abel Lumer, Luka Borges e Paulo Loiola.
Para Paulo Loiola, estrategista político e sócio da Baselab, o COMPOL é um evento que discute uma série de instrumentos e ferramentas da área de comunicação política que serão essenciais na próxima eleição.
“Comunicação política é algo que não se aprende de maneira tradicional, em escolas de sociologia e de comunicação social, pois os conhecimentos em comunicação e marketing políticos se adquirem no dia a dia de uma campanha, no planejamento estratégico até a análise dos resultados obtidos para a execução do mandato”, finaliza o executivo.
O Portal AM1 conversou com especialistas em comunicação política, que ressaltaram a importância das redes sociais nas eleições, haja vista que elas são uma ferramenta essencial na construção da imagem política de um candidato.
Manaus (AM) – À medida que as eleições de 2024 se aproximam, os candidatos e personalidades que possuem pretensões políticas buscam novas formas de se conectarem aos eleitores. Dito isto, as redes sociais se tornam um campo de batalha importante e crucial para os políticos, principalmente, quando o objetivo é influenciar e formar opiniões.
Plataformas como Facebook, X (antigo Twitter), Instagram e TikTok alcançando bilhões de usuários no mundo todo, os candidatos às eleições municipais estão intensificando seus esforços on-line para capturar a atenção e o apoio do eleitorado. De vídeos virais a debates ao vivo, a criatividade é a moeda de troca neste novo cenário político digital, onde a informação chega cada vez mais rápido e direcionada.
A importância das redes sociais é evidente em sua capacidade de atingir públicos segmentados, engajar eleitores jovens e gerar discussões instantâneas sobre questões ideológicas. No entanto, também levanta preocupações sobre desinformação, polarização e manipulação de dados.
Opiniões
Para o cientista político Jack Serafim, que analisou o cenário político atual da capital amazonense, as redes sociais são uma ferramenta na construção da imagem política do candidato, mas, apesar do alcance a milhares de eleitores, é necessário que se crie um laço entre o off-line e as redes, pois segundo o especialista, um mundo não sobrevive sem o outro.
Jack Serafim (Foto: Reprodução/Instagram @jackserafimam)
“As redes sociais são ferramentas que ajudam na construção da imagem do agente político de forma mais acessível. Se você tem um bom conteúdo, ainda que não tenha recursos para impulsionamento, é possível alcançar milhares de pessoas e construir autoridade”, afirmou o cientista político.
Jack explica, também, que mesmo com as ferramentas digitais disponíveis, o relacionamento físico com o eleitorado deve ser mantido, porque esse passo constrói a confiança do eleitor para com o político, já que essa aproximação “engaja melhor”.
Apesar das exceções, a regra é que, no processo eleitoral, as redes sociais apenas complementem o marketing político, já que é no contato pessoal que é possível engajar melhor. As redes sociais vivem de nossos relacionamentos off-line. Se eles não existem, são mais difíceis de existir no on-line”, finalizou Serafim.
Para Márcio Lemos, publicitário e especialista em comunicação política, que também foi entrevistado pelo Portal AM1, a preocupação com o digital, por parte dos pré-candidatos, está cada vez mais em evidência, mas ele citou que essa é parte de um único objetivo: a campanha política.
“A política está ganhando cada vez mais espaço no mundo digital e é cada vez mais comum ver os pré-candidatos preocupados com as redes sociais e a criação de conteúdo. É importante ressaltar que a campanha é uma só: a campanha política. O meio digital é uma das formas que os políticos têm para se comunicar com as pessoas, transmitir uma mensagem específica para um público-alvo, além de ser o método mais rápido para estabelecer um posicionamento, gerenciar uma crise ou comunicar algo importante”, informou o publicitário.
Quando questionado sobre o poder de influenciar as eleições, Lemos disse que a presença no virtual é importante, mas que não altera o resultado das eleições.
“O virtual, o digital, é muito importante, mas não altera o resultado das eleições. Ele é um meio mais eficaz e rápido de se aproximar das pessoas, […] uma comunicação digital bem feita faz toda a diferença. Ela não muda o resultado, mas influencia na aceitação e, consequentemente, no efeito cascata que determina o voto”, disse.
O especialista destaca a importância da comunicação como um dos pilares da campanha política. “A comunicação desempenha um papel fundamental, sendo um dos pilares da campanha política e do mandato. Sem uma comunicação eficaz, não é possível apresentar às pessoas o trabalho, as realizações, os anseios e a personalidade, nem criar conexões com o eleitorado”, finalizou Lemos.
Neste ciclo eleitoral, uma coisa é certa: as redes sociais não são apenas uma ferramenta para os candidatos, mas também um meio de conquistar terreno e votos e também de promover novos nomes para o jogo político. A capacidade de destaque no digital pode ser o diferencial nas urnas em 2024.