Os políticos utilizam as redes sociais da forma correta?

As redes sociais, sem dúvidas, mudaram a concepção de veiculação de propagandas, campanhas e informações. De acordo com uma pesquisa da Consultoria em Marketing Digital Conversion, os brasileiros ficam conectados, em média, por quatro horas e oito minutos por dia nas redes. Por isso, esses meios se tornaram um ótimo local para se trabalhar a imagem de uma figura política. Atraídos pelos números, muitos políticos, sejam candidatos ou em mandato, colocam grande força em suas redes sociais, no entanto, muitos se enganam na hora de usar essas plataformas. 

 Pode ser frustrante para um político ver que seus números não estão condizentes com o que ele imaginava quando entrou nas redes sociais. O que ele está fazendo de errado? Qual é o melhor caminho a seguir?

É aí que o marketing político entra. Não adianta simplesmente soltar conteúdo atrás de conteúdo sem estabelecer uma lógica por trás desses lançamentos; ou seja, é necessário que certos aspectos sejam definidos antes para que uma comunicação efetiva seja de fato executada. Assim, é necessário o conhecimento e definição do público-alvo, bem como o entendimento da abordagem e da mensagem que o político quer passar, e isso só é possível por meio de uma estratégia.

Muitos acabam optando por tentar viralizar e acabam fugindo do que é uma comunicação política eficaz. Porém, é evidente que alguns também entendem que ser viral pode ser uma estratégia, desde que tudo tenha um sentido e não seja feito “apenas por fazer”, principalmente no instagram, que hoje é uma das redes sociais mais consumidas no Brasil.

Segundo pesquisa do DataSenado, 45% da população brasileira tem seu voto influenciado pelas redes sociais. Isso se deve ao encurtamento do espaço entre o eleitor e o candidato que essas plataformas promovem. Com isso, o retrato final dessa realidade é que  o político deve manter um nível para ser visto como uma figura importante e não como um mero criador de conteúdo ou influencer, visto que  pessoas votam em quem elas confiam e se identificam, e não em que elas acham um bom produtor de “memes” ou “trends” lançadas de maneira aleatória.

No fim, a chave para o sucesso nas redes sociais é: um marketing político bem definido e eficaz.

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